terça-feira, 11 de janeiro de 2011

planejamento anual mini grupo 1

Ambientes com músicas, conversas sobre o que está acontecendo ou vai acontecer, histórias e músicas cantadas são exemplos de estímulo.
A linguagem agora (2 a 3 anos), já mais desenvolvida deve ser explorada ainda mais. Perguntas sobre acontecimentos e comportamentos, reconto de
histórias, descrição de figuras, pequenas parlendas, músicas e teatro são formas de incentivo para isto.
O raciocínio acontece junto com a fala. Não parece, mas cada palavra que sai da nossa boca, primeiramente é processada em pensamento, ou seja,
primeiro se raciocina para depois falar. O processo, ao ser descrito parece lento, mas ao contrário acontece em uma rapidez de milésimos de segundos.
Muitas vezes notamos excitação ao falar, gagueiras e/ou timidez; estas atitudes podem estar ligadas a este processo. O desenvolvimento do raciocínio é lento
e gradual, cabe ao adulto possibilitar e incentivar este processo. Ter paciência ao ouvir, sem interferir ou sugerir é uma das oportunidades que deve ser dada,
além de conversar explicando cada acontecimento / ou situação ampliando assim o vocabulário da criança.
Objetivos:
- Ampliação do vocabulário
- Aumento da racionalidade ao elaborar frases
- Comunicação clara do pensamento
- Aquisição de fonemas corretos
- Interação através da linguagem (conversas informais, transmissão de avisos e recados, relatos de experiências, verbalização de idéias)
- Evolução da coerência da linguagem oral (complexidade do vocabulário/ nível de detalhes, relação entre eventos)
- Conhecimento das várias modalidades de linguagem (histórias, músicas etc.).
- Concentração, saber ouvir
- Desenvolvimento das possibilidades para resolução de “problemas”.

ÁREA: MATEMÁTICA
A matemática é constante na nossa vivência diária: que dia é hoje; quantos somos na classe, no lanche; “-me dá um potinho?”. Se prestarmos atenção,
falamos matematicamente quase todo o tempo. É intrínseco.
A criança de dois/três anos já consegue nomear algumas cores, identifica algumas formas e começa com noção de quantidade. Nesta fase já entende quando
um tem mais que o outro, mas somente se a diferença visual for grande. Momentos divertidos, jogos que estimulem a comparação são propiciados. Os jogos
incentivam o raciocínio, o trabalho em grupo, etc.
A culinária pode ajudar muito neste objetivo; quantas colheres, uma ou duas xícaras, quanto tempo foi necessário para assar (muito ou pouco) e assim por
diante.
O objetivo é conviver em um ambiente propício para que interajam com a matemática.
Objetivos:
- Jogos de pareamento de cores / de quantidades / das formas geométricas
- Correspondências entre elementos,
- Contagem na roda de presentes e ausentes e registro no quadro de chamada,
- Classificação (Agrupamento)
- Vivências concretas para notar e verbalizar diferenças entre, por exemplo:
Pesado / leve Dentro / fora Cheio / vazio Maior / menor
Igual / diferente Grande / pequeno Macio / áspero Entre outros
- Trabalhar com jogos e experiências concretas, nomeando e questionando
ÁREA: NATUREZA E SOCIEDADE
Já domina muito bem o andar e já tem domínio para correr. Reconhece e nomeia algumas partes do seu corpo. Consegue distinguir pessoas e animais em
fotos e figuras interagindo de maneira mais efetiva através da fala. Seu contato com a natureza, é bastante curioso e destemido, os poucos momentos de
medo são normais da idade e ainda falta de contato.
Objetivos:
- Contato físico com outras pessoas (coetâneas ou não), comparando as diferenças e semelhanças físicas: altos/ baixos, loiros/ morenos, gordos/ magros,
adultos/ crianças
- Identificar o corpo humano
- Necessidades do corpo (alimento, água, ar, calor, luz)
- Socialização de idéias e objetos
- Aprender a conviver
- Brincadeiras simbólicas
- Sensibilidade corporal. Alguns materiais em contato com o corpo da criança podem proporcionar experiências de conhecimento
- Noção do crescimento do seu corpo. Ex: seqüência de crescimento, bebê e agora. Proporcionar comparações entre figuras
Identificação da sua família (pai, mãe e irmãos), e da família ampla (tios, avôs e etc.)
- Contato com a natureza através de cuidado com as plantas e animais
- Identificação de diferentes animais, suas características como locomoção, voz, habitat, tamanho, cor, suas necessidades, como é o seu corpo
- Conhecimento das instalações e pessoas da escola;
- Contato com fenômenos climáticos, como: dia/ noite
dia nublado/ ensolarado, chuvoso
Calor/ frio
Sol/ lua/ estrela/ nuvem
Identificando os tipos de vestimentas para as ocasiões.
- Perceber a importância da alimentação saudável, da mastigação e da higienização dos alimentos.
- Saúde:
Escovação (função dos dentes e a necessidade de mantê-los limpos); Alimentação
Vestimenta; Higiene e integridade física.
ÁREA: MOVIMENTO
A criança desta faixa etária já caminha com destreza, já iniciou suas experiências e a exploração de tudo ao seu redor continua acontecendo. A
independência do andar leva-a para todas as partes, porém sua estabilidade de equilíbrio e noção espacial ainda está sendo desenvolvida.
O equilíbrio ainda é pouco, a criança se esbarra por todos os lados e ainda cai com facilidade. A postura correta do corpo ao andar ou correr esta
sendo apreendida. Aliado a isto explora com as mãos objetos menores e se mostra capaz ao início da preensão.
Devemos recordar que o desenvolvimento físico, afetivo e emocional deve ser global e harmônico, e que toda atividade / conversa / orientação deve
ter este objetivo.
A motricidade / linguagem / raciocínio e autonomia, caminham juntos. Quando se trabalha um o outro também é “contemplado”.
Objetivos:
- Mímica, dramatizações gerais/imitações
- Identidade
- Acompanhamento de objetos em movimento pelo chão, ar e etc.
- Soprar papéis, isopor, bolinhas, bolhas de sabão, apitos e bexigas.
- Bater palmas em ritmos e intensidades diferentes (batuques na mesa)
- Brincar com jogos de encaixe e construção
- Brincar com barbantes e corda (equilibrista, pular corda e etc)
- Enfiar contas, canudinho, botões em fio de nylon ou barbante.
- Criar situações para explorar o movimento de “pinça”
- Explorar movimentos de língua e lábio (exemplo: imitando cavalo ou peixe, fazendo caretas e etc)
- Brincadeiras que envolvam músicas e movimento, simultaneamente
- Brincadeiras que envolvam movimentos de toque corporal
- Jogos que propiciem o domínio temporal e espacial do corpo
- Exercícios propícios para ampliação da motricidade de:
Correr, trepar, pular, saltar, escorregar, dançar, engatinhar, arrastar-se, balançar-se e equilibrar-se.
- Acompanhar objetos sem mover a cabeça
- Modelagem e dobradura
ÁREA: MÚSICA
A nossa cultura é rica em cantigas e brincadeiras afetivas onde o contato corporal é um dos conteúdos trabalhados. As brincadeiras de roda tradicionais é um
dos exemplos de atividades que podem ser feitas com as crianças no intuito de favorecer as noções de ritmo e espaço individual e coletivo. A linguagem é
explorada todo o tempo e a ampliação da mesma é um dos maiores enfoques do trabalho musical, além disso, propicia a socialização, reconhecimento de si
(músicas de tocar-se), autonomia na criação de movimentos, e noção corporal.
Objetivos:
- Desenvolver a linguagem oral e gestual
- Trabalhar a sensibilidade pela música
- Conhecimento de diversas formas de expressão musical e diversos estilos (explorando mais especificamente as músicas clássicas, nacionais e folclóricas)
- Desenvolver o conhecimento corporal
ÁREA: ARTES
A expressão através da arte é uma conquista pré-histórica, ela oportunizou comunicações daquela época ao homem de hoje. O desenho, a pintura, a criação, a
construção são formas iguais de interação social; comunicam sentimentos. A proposta de trabalhar com artes visuais no Maternal II é permitir à criança
pequena o contato com diversos materiais que podem ser explorados e usados como expressão livre do pensamento.
Objetivos:
- Atividades artísticas :
Massinhas diversas, experiências com areia (ou barro) e água, desenho sobre diversos tipos de papel (inclusive celofane e lixa), pintura (de dedos, com
rolo e pincel), colagem (papel, tecido, sucata, folhas, lã e etc), mosaico, recorte e colagem, rasgadura, dobradura, moldagem (massinha pronta ou de farinha e
argila), confecção de jogos e brinquedos com sucatas, confecção de máscaras e fantasias, confecção de maquetes etc.

http://www.escolasoleil.com.br/Planejamento%20Anual%20Maternal%20II.pdf

Esse ano vou lecionar no mini Grupo e gostei desse planejamento embora, todo planejamento tem que ser flexivel....  

ÁREA: LINGUAGEM

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Galera da pedagogia....


Cansaço, desânimo e desespero... Foram sentimentos novos que pudemos experimentar ao longo da jornada universitária, mas, se não fossem as mãos de Deus estendidas para nos ajudar, provavelmente não teríamos alcançado nosso objetivo maior, nos tornarmos o futuro do nosso País. Sendo assim, devemos a Deus nossa gratidão ...e amor.
E a todos que estiveram comigo me dando força Obrigada.... Enfim Formados.... felizes mto felizes!!!!!

domingo, 21 de novembro de 2010

Dançando no berçario.

Linguagem musical e expressão corporal
Por volta dos vinte dias de idade os bebês são capazes de reconhecer a voz materna. Antes disso, no entanto, já estão imersos no mundo sonoro e conseguem distinguir a voz humana de outros ruídos. O primeiro contato com a música, nas cantigas e brincadeiras maternas, é essencial para que a criança crie vínculos – fenômeno que tende a ampliar-se no berçário, quando o bebê conhece uma profusão de sons e o professor abre um novo canal comunicativo. As músicas ligadas a gestos e a brincadeiras tornam-se fontes inesgotáveis de exploração. Com alguns meses de vida, a criança passa a chacoalhar, bater e interagir com objetos diversos, em busca de novos sons.
Para que os pequenos desenvolvam percepções de timbre, duração, altura ou intensidade sonora – mesmo que não saibam nomear essas características na creche – o professor deve cantar muito, tanto para o bebê, quanto nas atividades em grupo, além de estimular os pequenos a ouvir música, independentemente da idade. O professor tem a responsabilidade de ampliar o repertório das crianças, apresentando canções regionais e folclóricas. Assim que possível, deve organizar momentos para que as crianças acompanhem o canto utilizando instrumentos, batendo palmas ou coreografando gestos, sem exigir o ritmo exato. Desde cedo, os pequenos são capazes de reconhecer suas canções favoritas pelo movimento corporal. Jogos musicais, canções, parlendas e trava-línguas são boas atividades cotidianas.
Orientações para este eixo
BERÇÁRIO Valorize os momentos de percepção e de reação aos sons ambientes, o reconhecimento de vozes familiares e de músicas favoritas pelo movimento corporal, a produção de sons ao bater, sacudir ou chacoalhar objetos, assim como a utilização do corpo e da própria voz.
http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/0-a-3-anos/creche-pode-ensinar-548829.shtml
Fiz e deu certo!!!!!

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Amarelinha

Conteúdo
Jogos, lutas, esportes e ginastica
Objetivos
Desenvolver a consciência corporal, a capacidade de saltar num pé só, girar e equilibrar-se.
Estimular a combinação de regras.
Mais sobre brincadeiras

Ano
1º ano

Tempo estimado
Livre

Material necessário
Uma pedra pequena (aproximadamente de 5 cm x 5 cm) e um giz branco e um colorido.

Desenvolvimento das atividades 

Plano 1
Sondagem:
Quem conhece o jogo de amarelinha? Peça a um voluntário que faça com o giz um quadrado no chão. Não estipule uma metragem: permita que os pequenos encontrem o tamanho ideal. Feito o quadrado, ele precisa ser riscado e numerado de acordo com o esquema abaixo .

Como é o jogo
1. Os pequenos definem no par-ou-ímpar quem começa. O primeiro jogador fica fora do desenho e deve atirar a pedrinha no quadrado.

2. Pulando num pé, a criança precisa da casa 1 para a 2 e 3. Depois, para a  4 , 5 ,6 , 7 , 8, 9, 10.

3. O "céu" é a área de chegada.

4. Se pular  fora do desenho o jogador passa a vez para outro.

Plano 2

Quando a turma já tiver dominado a tarefa de atravessar o tabuleiro ,utizando uma musica ( a da amarelinha da xuxa) estimule variações: primeiro, pular com a pedrinha equilibrado na palma da mão; depois, com ele sobre os dedos formando um copinho; por fim. Incentive que as crianças sugiram modificações.

Plano 3

Faremos uma roda de conversa ao ar livre no pátio, onde o tema sera a amarelinha, o que acharam, se gostaram, o que mudariam ma brincadeira.


Avaliação
Atente para a capacidade de interação de cada criança e o desenvolvimento do equilíbrio e da capacidade de salto e giro nos vários níveis de dificuldade oferecidos. Use essas observações para propor variações do jogo ou novas brincadeiras. Porem a avaliação deve ser sempre contínua.

Apresentamos esse trabalho na aula de Ed. Física  e deu certo.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

B1 festa junina


Crianças B1 festa junina




Origem da Festa Junina 
Existem duas explicações para o termo festa junina. A primeira explica que surgiu em função das festividades ocorrem durante o mês de junho. Outra versão diz que está festa tem origem em países católicos da Europa e, portanto, seriam em homenagem a São João. No princípio, a festa era chamada de Joanina.
De acordo com historiadores, esta festividade foi trazida para o Brasil pelos portugueses, ainda durante o período colonial (época em que o Brasil foi colonizado e governado por Portugal).
 Nesta época, havia uma grande influência de elementos culturais portugueses, chineses, espanhóis e franceses. Da França veio a dança marcada, característica típica das danças nobres e que, no Brasil, influenciou muito as típicas quadrilhas. Já a tradição de soltar fogos de artifício veio da China, região de onde teria surgido a manipulação da pólvora para a fabricação de fogos. Da península Ibérica teria vindo a dança de fitas, muito comum em Portugal e na Espanha.  
Todos estes elementos culturais foram, com o passar do tempo, misturando-se aos aspectos culturais dos brasileiros (indígenas, afro-brasileiros e imigrantes europeus) nas diversas regiões do país, tomando características particulares em cada uma delas.  

Fotos